terça-feira, 29 de setembro de 2009

Salvador

Caramba, voltei para BH. É até meio difícil me reacostumar.
Responder para todo mundo como foi Salvador, o que eu visitei por lá, como foi o congresso... Êa!

Mas o mais legal é que quase nenhuma das minhas repostas satisfazem exatamente as espectativas das pessoas que me perguntam...

É claro, tive os momentos turista também... Os suspiros elevador Lacerda, o mercado (e o porão abafado), os instrumentos étnicos e as máscaras do museu de instrumentos, a vista noturna do estacionamento do MAM, as pessoas eternas nas fotografias do museu do Rodin, as "cachotadas" na praia cheia de pedras, o suicídio do sol na montanha invisível... Caramba... tem muita coisa bonita em Salvador, pena que não tirei fotos.

É bom ser turista! Mas nada ganha da casa número 5, dos instrumentos empilhados, dos industriais do Tantão durante a tarde inteira, dos quadros espalhados pela casa, da comida de Gigito e Tantão, do sono pesado na rede, da poltrona em frente ao ventilador, dos biscoitos fechados com pregadores de roupa, da fila para o computador, do banheiro inspirador, das piadas de Tantão, da baratol falsa voando sobre a gente durante o filme de Ramon, das disputas no Mário Kart, da água gelada na hora de tomar banho, de Tantão prendendo Ramon, da demora de Tantão para sair, dos ensaios de Gito no violão, dos "êas" tão esperados, das prateleiras coloridas do Bom Preço, do açaí no fim da tarde...

Não esperava discutir sobre o fim do mundo, ter conversas sobre física e sobre Diablo, achar desenhos inesperados nos quadros de Tantão e no teto da varanda, ler histórias da Mônica, conseguir deitar na rede sem ter medo de cair, gostar tanto de ventilador e banho gelado e me acostumar com calor.

Mas agora, de volta ao trabalho...

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