terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Sobre a foto...

...Quase consegui recomeçar a ler.
...O livro é O Último Voo do Flamingo - olha o Mia aqui de novo, gente! Depois de muito tempo procurando o livro, encontrei e não resisti a ele, mesmo já tendo outro na fila para reler. Esse livro é especial, o outro terá que esperar.
...O caso é o seguinte: há uns dois anos, vi anunciada a peça O Último Voo do Flamingo, da Cia. Terceira Margem, para ser apresentada no Palácio das Artes, sala João Ceschiatti, que eu não conhecia. Animei na hora de ir e não me arrependi - tanto que fui outras vezes depois.
...A sala, por si só, já é incrível! Foi feita para deixar o público mais perto do que está sendo apresentado e foi a mais adequada para a peça. Fato é que tudo contribuiu para um espetáculo quase perfeito. A caracterização dos personagens foi incrível e a iluminação foi maravilhosa! Porém o que mais me marcou foi a representação do espaço.
...E foi aí que deu-se o problema: quando comecei a ler o livro, não consegui me desligar da peça. O pior foi que eu só conseguia encaixar as cenas no espaço do palco, e a cada vez em que ela não se encaixava, eu não conseguia enxergá-la. Até o papel que usei como marcador do livro me fazia viajar em alguma outra onda, por melhor que o livro seja. Cheguei ao sexto capítulo e resolvi começar tudo de novo.
...Hoje, em um costumeiro ataque de insônia, resolvi que iria recomeçar a leitura. Quis entrar no livro e usei minhas "técnicas habituais". Olhei a capa, li os textos de apresentação do livro e do autor, li as páginas iniciais... Li até as informações tecnicas. Até que parei em uma, que fazia referências à foto da capa. Eu não tinha sequer reparado que a foto existia!
...E ela estava lá, embaixo de tudo. Mostrava uma cidadezinha e prometia resolver meu problema de visualização do espaço. Em cima da cidade voava um flamingo, desenho que eu não tinha parado para reparar o que era. Êta falta de atenção, Luciana! Nunca vi.
...Comecei a reparar na foto e me senti dentro daquela cidade. Já tinha experimentado coisas parecidas, mas nunca foi tão intenso. Eu consegui sentir a areia, tocar nas casas, sentir o cheiro. Foi como ver uma daquelas imagens da infância extremamente vivas, como estar em um sonho. Psicodelia pura! auehaueuhe
...Não sei se foi o livro, a hora ou a foto. Só sei que entrei naquela paisagem. Foi bom que quis contar isso para alguém e lembei que o blog serve é para essas coisas.
...No fim das contas, só sei que foi a foo mais bonita que já vi. E nem disseram o nome do fotógrafo, meu deus! A hora me faz não ter muito ânimo de procurar. Amanhã, quem sabe...


Valeu Vander Hugo, por me colocar na sua lista de Prêmio Dardos. Achei que só Gito vinha ler as bobagens que escrevo! auheuehuh
Não sou muito de seguir tradições, mas um dia faço minha própria lista...

Texto de Recomeço

...Férias têm lá seus contras. Nessas, eu me esqueci de como fazia para escrever e para quê existia este blog.
...Pior do que ela só mesmo os vestibulares... Eles me fizeram achar que eu tinha alguns deveres que, no fim das contas, eu não tinha.
...Agora, porém, as férias estão acabando e os vestibulares já passaram (tal como eu, yeah!).
...Adeus, moscas! Acho que, no fim das contas, estou de volta.
...01:23, hora legal para recomeçar.
Que horrível, o horário do blog tá descompassado com o meu!
Estou brigando com os pontinhos do útimo parágrafo. Isso que dá errar o tom do cinza.
Saudade da fonte do blog... É a melhor!

Mas chegando à praia
Não fiz nada disso
Então eu caí
Nos braços de Calypso
Eu sucumbi
Ao encanto de Calypso
Não resisti
Sorry, Péricles, não resisti à piada :P

sábado, 14 de fevereiro de 2009