segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Primeiro dia em Cabo Frio

E passei meu tempo procurando uma lan house.
Tudo isso por causa de um comprovante pra segunda etapa da federal.
Vestibulando sofre.
Tudo pela arte!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Madrugada de natal

Preciso ir dormir

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Leiam

Ensaio sobre a Lucidez, Saramago.

Além de, é claro, o livro do Mia Couto cujo trecho postei anteriormente.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto

...- Agora, conforme assisto na TV, há umas pretas loiras, de olhos azuis. Traga-me uma dessas, Doutor. Traga-me uma qualquer catorzinha, quinzinha, mas que não fume.
...- Uma que não fume?
...- Mulher que fuma, para mim, é homem...
...- Gosto que você continue sonhando, mesmo que seja com impossíveis miúdas.
...- Estou sonhando em justa causa, Doutor. Porque eu, se não fosse o amor, ou melhor, se não fosse a espera do amor... Sonhar me deixa muito cansado, Doutor. Dá um trabalhão danado, sonhar.
...- Se o senhor não sonhasse, já teria arrumado as ferramentas na caixa.
...- Fazem-me companhia... Cure-me de sonhar, Doutor.
...- Sonhar é uma cura.
...- Um sonhadeiro anda por aí, por lonjuras e aventuras, sei lá fazendo o quê com quem... Não haverá um remédio que anule o sonho? Todos elogiam o sonho, que é o compensar da vida. Mas é o contrário, Doutor. A gente precisa do viver para descansar dos sonhos.
...- Sonhar só faz ficar mais vivo.
...- Pra quê? Estou consado de ficar vivo. Ficar vivo não é viver, Doutor.

(Trecho adaptado)

"É o esquecimento, e não a morte, que nos faz ficar fora da vida"

(Mesmo autor, mesmo livro)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Weeee!

Segunda etapa que me espere!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Eu quero sair e tirar fotos das coisas. Tiraram muitas fotos minhas ultimamente. Se bobear, minha alma ficou presa numa dessas.

Mais um dia...
Sono, dores e um ligeiro desânimo. Falta ainda uma semana para sair o resultado da UFMG. Hoje não tinha quase ninguém na aula, quiseram prolongar o feriado (ou então a ressaca se prolongou sem que eles quisessem).
Eu fui a pessoa mais comentada pelos professores, pelo meu resultado na PUC. As notícias correm rápido. Isso porque nem falaram da minha coléga, que ficou em terceiro lugar geral - mania dos professores de línguas puxarem pro lado deles.
Daqui a quatro aulas estarei de férias para sempre do ensino médio. Pelo menos já tenho uma das vagas do ensino superior e fui razoavelmente bem pra conseguir a outra.
Ah! Não posso me esquecer de mencionar o sono...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Ixe

Doeu, sim. E doeu pra caramba.
Hoje não consigo nem andar direito.
Ê, eu adoro dores musculares. Essa é a melhor que já tive.
Foi por uma boa causa.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ah!

Tô viva.
Acho que não doeu.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

É.

É. É amanhã.
Depois de amanhã não existirá mais Luciana.
Deus me crie.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Ê

1) Amanhã é a prova da federal. Eu terei quatro horas e meia para resolver 64 questões, 8 de cada matéria, todas de múltipla escolha. Até ano passado eu achava isso desumano, mas já não acho mais. Neste ano, toda sexta feira eu tinha que resolver 50 em 4 horas, e terminava a prova em meia hora, então nisso tá tranquilo. O que me dá medo agora são as duas horas e trinta minutos em que eu serei triturada e jogada como alimento para os julgadores famintos da banca de teatro da federal. Deus me crie! 

2) Se tudo der errado, pelo menos eu já passei na PUC. Já sou metade universitária!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Gito

Opa, olha só quem tá por aqui! Aproveitando sua presença perolizada aqui na minha frente, eu tenho que deixar clariante o quanto eu admiralizo você de maneira costumática, acrobática e diletética! Você é uma pessoa cozidamente maleável, baseada em fatos jurídicos, equinócios e impressionificáveis de maneira asfaltada, bem lavada e carnavalescamente animada com o mais nobre objetivo fosforescente e piscinético.
Olhe, eu to aqui pra dizer que nunca vi tamanha pessoa assim tão instrumentalizante de boa quanto você, viu? A sua iluminescência é inspiralizante, uma coisa agrícola, orquestrada, filmológica! Não tem como você num fica todo contagiável com essa energia eletrolável que você espalha só de tá aí sentalizado de forma principesca e enérgica que é pura clarificação diante de santa sabegedoria amaciada!
Ah, é muito bom ter você aqui! Eu preciso instrumentalizar um palavreado sensacionável sobre você! É, você mesmo, essa pessoa estroboscópica, medicinal e completamente conquistalizante! Eu fico até emotivado de estar na sua frente, você passa uma energética que faz arrepiar um bagageiro de felicidade no meu coração e nessa fazenda de amotividade que é a vida. 

Aos outros tão gentilescos e amábelis leitores do meu humildoresco e aconchegante blog, tão rabilo, admirávelo e aconchegorante, desculpe essa pobresca pessoa que sou por falar tão sinceramentalmente e emocionadola dessas coisificações tão bonitas e de tamanha intimiabilidade aqui neste humildolo habitate bloguístico, mas o interior do meu ser intrispido não pode suportar a tamanha necessidola de expressar-se minha total admirancia por este indivíduo de pitoresca importâncula em minha curta e dourávela vida.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ixe

Esqueci da existência do blog.
Só para constar!
Em um momento mais inspirado, volto e escrevo algo que preste.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A peça já foi...

Agora é só esperar o vestibular...



Valeu, Gito
E valeu a quem foi!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O Festival já foi

Agora é esperar a peça...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Como não precisam mais das palavras



Exijo a presença de todos!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dear Diary,

It's been just like a dream.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sabe?

Hoje deu aquela sensação de que tudo vai dar certo e zaz. Tudo fez sentido.
Acho que foi porque eu dormi. Estava com saudade de dormir!

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Conversas norturnas III (ou A Carta)

Estava ouvindo o barulho lá de fora. O que vocês têm? Por que essa briga? Aquietem! O que houve? O que você quer que ela mostre, afinal? E você, por que tanto mistério? Você... Que lágrimas são essas? Olha o que você fez! Para que tanta pressão? Vem cá, fica tranqüila... Quer me contar o que houve? Se acalma... Nossa, que peso você carrega! Vai ver é por isso que sofre desse jeito. Já sei! Me diz o que é, daí eu escrevo e, se você quiser, eu não mostro para ninguém. Fala, vai ser bom! Pode dizer, confia em mim... É isso? Bom, sei lá, acho que você tem que contar... Ei! Quieta! Eu concordo com a sua opinião, mas não vou deixar que você a pressione assim! Fique na sua. Mas voltando... Acho que você deve contar... Calma! Não vou te obrigar a nada. Não chora, sério, está tudo bem. Enquanto eu escrevo, você escolhe se quer que eu mostre ou não, espera um pouco... Prometo que vai ficar bom!

Pronto, acabei de escrever. Não ficou tão ruim assim. Calma! Você está muito aflita, não fica! Vou ler e você vê se está como você quer. Fica tranqüila! Posso ler? Bom, ficou assim: “Sabe, sempre quis te dizer uma coisa, mas acho que nem eu sabia dessa coisa direito. Melhor não enrolar mais, até você já deve ter percebido! O que eu quero dizer é que...” Não quer que eu continue? Dizer isso para você ia te fazer sofrer? Está bem... Mas quer que eu mostre? Não? Tem certeza? Prefere mesmo que eu rasgue e jogue fora? É... Talvez você tenha razão... Eu mesmo não me sentiria bem em revelar algo tão importante assim. Mas é importante e precisa ser dito. Mas certo! Não vou de encher com isso. Quem sabe você não muda de idéia e conta depois? Também tenho que me acostumar com isso...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Conversas noturnas II (ou A Pressão Esquizofrenica)

Se continuar assim vai é enlouquecer de vez. Por quanto tempo acha que pode guardar coisas assim? Você tem que dividir isso com os outros! O que adianta ter isso e não dividir com quem você tem que dividir? Não tem graça nenhuma! Por que se entregar a um individualismo que não leva a nada? Me dá isso aqui, vou levar lá pra fora! Não, não, não, não tenha medo, só vai ficar a salvo se você dividir isso com alguém. Alguém tem o direito de saber que isso existe e que está aqui com você! É... Você está conseguindo me convencer de que isso realmente não passa de uma invenção da loucura que você própria criou para si mesma! Não, não vou aceitar que você se feche assim. Como é que alguém consegue sobreviver sozinho? Você precisa de companhia para guardar isso. É, pode ser que se quebre, que suje, que se torne inútil, mas é um risco que você tem que correr. Um dia vai acabar mesmo! Tenho certeza. Essa coisa de sonho não dura pra sempre. Um dia você se cansa de viver nessa ficção infindável. Nesse dia estarei aqui para dizer que avisei! Eu sei que é terrível ouvir "eu avisei!", mas eu vou dizer com o maior gosto do mundo. Afinal, EU AVISEI! E aí, vai sofrer sozinha. Melhor sofrer em conjunto, não? Me dá isso aqui! Agora! Sério, me dá! Larga! Ei, tá bom... Eu deixo com você... Tá, pára com isso... Tá vendo? Já tá sofrendo sozinha. Se acalma... Eu deixo com você por enquanto, mas vá se acostumando com a idéia de contar pra todo mundo o que é isso aqui que você guarda com tanto mistério. Não é nada de mais! Vai ser melhor para você, ouça o que eu digo... Vai ser melhor! Calma, calma, fica com você por enquanto...

Conversas norturnas (ou Ensaio sobre a Esquizofrenia)

Eu prefiro guardar comigo, aqui, escondido. Deixa assim, pelo menos tenho certeza de que está protegido. Você já disse antes que acha que seria melhor se eu mostrasse, mas eu também já disse que é bem melhor deixar guardado. Lá fora é perigoso que se perca na mentira, que se suje. É, está certo, corre o risco de ser só mais uma invenção minha - mas, se eu inventei, existe! Pelo menos para mim! Não, sério! Deixa aqui. Eu não quero que se perca. É intenso e é meu e me dá certeza. Só isso me basta. Deixa, deixa aqui, por favor, não tenta me arrancar a única coisa que me sustenta, a única coisa que eu tenho de real. Sem isso eu não sou nada, não vejo pelo que viver, é o que me move. Vou ficar bem mais tranquila se ficar aqui comigo, que aqui não corre o risco de acabar. É, eu sei que você acha que é errado viver só em sonho, mas preciso discordar de você. Se o sonho salva a realidade em que eu vivo, loucura é acabar com ele. Sem meu sonho, não sou eu. Sem esse sonho, não ando, não crio e não vivo. Se hoje te digo isso é exclusivamente porque o protejo aqui comigo e não deixo que ele se perca na realidade. Aliás, o meu sonho é muito mais real que a realidade! Significa muito mais do que qualquer fato. Não, me deixa... Me deixa aqui, sozinha, cuidando dele. Não, não tenta fazer com que eu mostre ao mundo o que afinal ele é. Deixa ele aqui, quieto, seguro, comigo, a salvo desse mundo que o destruiria em segundos. Nos deixe em paz! Não, deixa, não se preocupa comigo. Enquanto eu o tenho, eu estou bem. Não, não, meu choro não é de dor, é só para me lavar, assim eu não o sujo. Me deixa aqui, nós estamos em paz. Com ele eu nunca estou sozinha. Mesmo! Eu estou feliz, com ele, sempre. Nunca vai sair de mim.

domingo, 26 de outubro de 2008

A Pitty devia ser atriz.


Ela leva jeito pra caramba. Seria bem melhor que a dona.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O mundo pós-moderno foi feito para enlouquecer as pessoas.

Para não ser contaminado, ouça os Beatles.


Dear Prudence let me see you smile
Dear Prudence like a little child
The clouds will be a daisy chain
So let me see you smile again

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nada pior

que uma dor de garganta.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Quanto dura a liberdade?

d = vo x t + (at²)/2
h = 5t²


Não se esforce para entender.

sábado, 18 de outubro de 2008

Sexta à tarde.

Enquanto todos falam "yupi! Final de semana!", Luciana tem que voltar ao colégio para fazer prova. Ontem (ou antes de ontem, se eu demorar mais de 5 minutos para digitar aqui) foi prova de redação. Meu mau humor fez com que saísse a seguinte crônica, cujo título não vem ao caso - em outras palavras, eu não me lembro:

...Sentada em um banco de praça, começava a me recordar de tudo o que aconteceu até hoje comigo. Datas, telefones e imagens da infância voltavam com uma facilidade incrível. Guardar novos telefones e compromissos também estava bem mais fácil. Ponto para mim! De tanto receber informações em tão pouco tempo, já estava me acostumando a me esquecer das coisas.
...Meses antes, havia lido na Folha de São Paulo sobre as tais pílulas de memória. Minha primeira reação foi dizer que elas eram só mais uma bobagem científica pós-moderna, como tantas que vemos por aí, mas a notícia gerou uma certa espectativa em mim. Não que minha falta de memória fosse um incômodo, mas seria bom experimentar não me esquecer de mais nada.
...Levantei do banco, feliz por me lembrar que tinha que ligar para o meu chefe ao chegar em casa. No caminho, comprei o presente para tia Márcia, que faria aniversário no domingo. Cheguei em casa, liguei para o meu chefe e nem precisei anotar as instruções que ele me passou. Comecei a escrever um artigo, orgulhosa por não me esquecer um detalhe sequer.
...Livre dos blocos de notas e dos lembretes do celular! Terminei mais rápido o trabalho e resolvi assistir ao telejornal. Notícias sobre futebol, a nova exposição de arte em Belo Horizonte, o último escândalo do partido criado há pouco tempo e que já havia trocado de nome... Nesse momento tudo perdeu o sentido e, de súbito, acordei. Era óbvio que tudo não havia passado de um sonho! Em um país onde os governantes se apoiam na falta de memória de seus eleitores para permanecerem no poder, até sonho tem limite - nunca deixariam que se lançasse uma droga que fizesse não esquecer.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Para piorar a dor de cabeça

Ficam duas vozinhas disputando quem me convence primeiro sobre o que eu devo fazer.
Barulhos que vêm de lugar nenhum.


Aviso importante do BlogSpot:
Postagem de explicação para a parte de descrição da autora do blog.

O que fiz com Tom Jobim...

Olha que amor, Luciana 
É como a flor, Luciana 
Olhos que vivem sorrindo 
Riso tão lindo 
Canção de paz 

Olha que o amor, Luciana 
É como a flor que não dura demais 
Embriagador 
Mas também traz muita dor, Luciana


Rá.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Porque toda postagem merece um título.

Em breve.

Projeto de uma sociedade alternativa.

Voluntários são aceitos.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Dear diary,

what a day it's been.

domingo, 12 de outubro de 2008

Aê!

Feliz dia das crianças.

Caramba

o tempo tá passando.

sábado, 11 de outubro de 2008

Fato

Eu queria que a vida fosse tão simples quanto o sistema digestório de uma esponja.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

A falta que o Orkut faz...

Eu terminei com o Orkut e comecei a viver.
Se não tivesse tomado tão difícil decisão, não estaria escrevendo este texto agora.
Por motivos óbvios.

Pouco mais de um mês para a peça...


...e pouco menos de dois para o vestibular.

Êta vida besta, meu Deus!


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Blackbird fly...

...into the light of the dark black night.

domingo, 5 de outubro de 2008

Dia de eleição

Preciso descansar minhas pernas.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fotos e mais fotos

Depois de muito tempo longe delas
essa tal de Luciana resolveu animar. 

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

De volta às fotos










A flor
e a náusea 
(Carlos Drummond de Andrade) 

Preso a minha classe e a algumas roupas, 
vou de branco pela rua cinzenta. 
Melancolias, mercadorias espreitam-me. 
Devo seguir até o enjôo? 
Posso sem armas revoltar-me? 
Olhos sujos no relógio da torre: 
Não, o tempo não chegou de completa justiça. 
O tempo é ainda de fezes, e maus poemas, alucinações e espera. 
O tempo pobre, o poeta pobre 
fundem-se no mesmo impasse. 

Em vão me tento explicar, os muros são surdos. 
Sob a pele das palavras há cifras e códigos. 
O sol consola os doentes e não os renova. 
As coisas. Que triste são as coisas, consideradas sem ênfase. 
Vomitar esse tédio sobre a cidade. 
Quarenta anos e nenhum problema 
resolvido, sequer colocado. 
Nenhuma carta escrita nem recebida. 
Todos os homens voltam para casa. 
Estão menos livres mas levam jornais 
e soletram o mundo, sabendo o que perdem. 
Crimes da terra, como perdoá–los? 
Tomei parte em muitos, outros escondi. 
Alguns achei belos, foram publicados. 
Crimes suaves, que ajudam a viver. 
Ração diária de erro, distribuída em casa. 
Os ferozes padeiros do mal. 
Os ferozes leiteiros do mal. 

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. 
Ao menino de 1918 chamavam de anarquista. 
Porem meu ódio é o melhor de mim. 
Com ele me salvo 
e dou a poucos esperança mínima. 

Uma flor nasceu na rua! 
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do trafego. 
Uma flor ainda desbotada 
ilude a policia, e rompe o asfalto. 
Façam completo silêncio, paralisem os negócios, 
garanto que uma flor nasceu. 
Sua cor não se percebe.Suas pétalas não se abrem. 
Seu nome não está nos livros. 
É feia. Mas é realmente uma flor. 
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde 
E lentamente passo a mão nessa forma insegura. 
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. 
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. 

É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo, e o ódio. 



(Clique na foto para ampliar. Fica mais bonita)

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Sono, sono, sono.

Em breve uma noite de sono que valha a pena.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

As cartas.

Hoje elas disseram que o melhor que pode acontecer é eu ser rica e triste.
Impossível.
Quanto mais rica eu for, mais daquele papel que domina o mundo eu vou ter. E nele irei, em textos, escrever sobre a felicidade que eu não tive.
E tê-la em ficção.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A música.

-Eu queria criar uma música que não acabasse. Uma música que ficasse para sempre e que reunisse todos os sons que possam existir. Algo que me acompanhasse para o resto da vida.
-Eu queria carregar algo dentro de mim que gravasse a música de cada minuto em que eu vivesse. Meus pensamentos seriam música. Uma música que nunca acabaria.
-Eu queria decodificar a matemática em música. Eu queria fazer malabarismo com sons. Eu queria criar uma música que nunca, nunca, nunca acabasse.
-Eu queria nunca morrer. Só assim eu teria a possibilidade de criar uma música que nunca acabaria. Toda a minha eterna existência voltada apenas para uma música. Toda a eterna música voltada apenas para a minha existência. Uma integração completa. Eu me tornaria música e, só se eu não morresse, eu teria tempo para isso.
-Tem vezes que acho que nenhuma música acaba. Os instrumentos podem parar, mas a música mesmo continua, eterna, aqui, dentro de mim. E eu vivo no silêncio mecânico até que outra música venha completar o trabalho daqueles instrumentos que pararam. E a música continua eterna em mim.
-Mas eu queria que esse silêncio nunca chegasse de vez. Eu queria que a música nunca acabasse. Se isso não for possível, quero que pelo menos a música dure o mesmo tempo que eu. Que quando a música acabar, eu acabe também. E nessa hora ela seja posta para repetir e se torne um mantra eterno, um patrimônio universal, propriedade de tudo que tenha um dia tomado conhecimento de que a música existe.
-Eu queria criar um amor que nunca acabasse.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

The beat less knowledge

"Here comes the sun, here comes the sun 
And I say it's all right"

Estou precisando incorporar.

domingo, 14 de setembro de 2008

Sono, sono, sono.

Em breve alguma postagem que valha a pena.

sábado, 13 de setembro de 2008

Vida punk.

Até quando?

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Uma homenagem a Gigito

Meu leitor de carteirinha.

Tempo!

Eu quero um de presente.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Justiça determina que irmãos que são educados em casa façam uma prova

"Meninos foram tirados da escola pelos pais há dois anos e meio.
Pais sofrem processos cível e criminal e podem perder a guarda dos garotos.

Fernanda Bassette
Do G1, em São Paulo

A luta de um casal de Timóteo (216 Km de Belo Horizonte) que está sendo processado criminalmente porque tirou os filhos da escola e resolveu educá-los em casa pode mudar de rumo: a Justiça decidiu que os dois meninos deverão fazer uma prova de conhecimentos gerais nos dias 28 e 29 de julho para avaliar se há ou não abandono intelectual - crime pelo qual os pais estão sendo processados. A notificação judicial foi feita para os pais dos meninos na sexta-feira (18).

Cleber de Andrade Nunes, 44, pai dos garotos, está esperançoso com a determinação do juiz da vara criminal. "No processo cível [por causa do descumprimento do ECA] nós fomos condenados sem antes sermos ouvidos. Pelo menos desta vez, no processo criminal [que acusa os pais de abandono intelectual dos filhos], o juiz quis ouvir os meus filhos e deu a eles a chance de fazer uma prova para mostrar que são capazes", disse o pai.

Serão duas etapas de provas. Uma elaborada e aplicada pela Secretaria Municipal de Educação de Timóteo e a outra pela Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais. O exame deverá englobar as disciplinas presentes no currículo da educação básica fundamental.

Leslie Nuccia Duarte Machado, pedagoga da Secretaria Municipal de Educação disse que alguns professores que estavam em recesso foram convocados para a elaboração da prova, já que o juiz determinou como prazo final o dia 30 de julho. Segundo Leslie, eles farão provas de matemática, geografia, ciências e história - já que os irmãos afirmaram para o juiz que estudam em casa português, inglês, hebraico e informática.

De acordo com Nunes, o filho Davi, que tem 15 anos, fará provas com conteúdos referentes ao currículo da 7ª e 8ª séries do ensino fundamental. Jonatas, de 14 anos, fará provas de conteúdo referentes às 6ª e 7ª séries. "Não sabemos como será a prova, se terá questões de múltipla escolha ou se serão questões discursivas. A gente espera apenas que as questões sejam realmente compatíveis com o que é ensinado nessas séries", disse Nunes.

A Secretaria de Educação de Minas Gerais informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a superintendente regional de ensino pediu à Justiça o adiamento das datas das provas porque os professores estão em recesso escolar e não teriam tido o tempo necessário para elaborar as provas adequadamente.

O G1 entrou em contato com o juiz do caso Eduardo Augusto Gardesani Guastini, que informou que ainda não recebeu nenhum pedido de prorrogação do prazo das provas e que só poderia analisar o pedido após ler as justificativas. O juiz afirmou, no entanto, que o prazo pode ser adiado - mesmo depois de os meninos terem sido notificados que as provas seriam aplicadas nos dias 28 e 29.

A decisão de tirar da escola

Os pais de Davi e Jonatas resolveram tirar os filhos da escola há dois anos, alegando a má-qualidade do ensino brasileiro. O problema é que a legislação brasileira não permite a educação em casa e obriga que as crianças sejam matriculadas nas escolas.

Nunes, o pai dos meninos, viajou para os Estados Unidos (onde o método é permitido) e conversou com famílias que educaram os filhos em casa. Se encantou com o projeto e resolveu aplicar a mesma coisa dentro de casa. "Comprei todo material que os americanos usam. Eu não concordo que meus filhos fiquem presos a um currículo", disse.

Um conhecido da família resolveu dedurar a decisão de Nunes para a o Conselho Tutelar - que foi investigar o caso. "Eles chegaram aqui achando que a gente estava explorando nossos filhos, sabe? Colocando eles para trabalhar. E não é nada disso. Eles estudam seis horas por dia como qualquer outro jovem da mesma idade", disse.

Questionado sobre a importância de manter os meninos na escola para que eles tenham amigos e outro convívio social que não seja restrito à casa da família, Nunes tem a resposta pronta. "O único problema que eu vejo é que os horários deles podem ser diferentes dos horários dos meus filhos e isso acaba sendo um elemento dificultador. Mas a escola não é e nem será o último ambiente socializador. Meus filhos brincam e têm amigos", afirmou.

No processo cível, o casal foi condenado a pagar 12 salários mínimos e rematricular os filhos na escola. Nunes recorreu da decisão e agora aguarda ansioso o momento em que os filhos farão as provas para, enfim, mostrarem se têm ou não capacidade intelectual."


Retirado de G1> Vestibular e Educação



Obs: os garotos passaram na prova.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Por que os gatos gostam tanto de azeitona?

Pensei nisso hoje depois da Pitty aprontar uma miação só para conseguir um pedaço.

domingo, 10 de agosto de 2008

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um Pintor

No final da tarde, o pintor começa a trabalhar. Na rua, pessoas andando, baratas de metal soltando fumaça e esgotando suas buzinas. O que importa para o pintor, porém, é o laranja do horizonte, o vermelho que brota de dentro do seu corpo e o branco que se faz no silêncio de seus pensamentos mais profundos.

Enquanto trabalha, o pintor nem se lembra da complexidade cinza do quotidiano. Ele só pensa no azul, no tom que junta céu e água. O pintor só se preocupa com o canto doce dos pássaros, pouco lhe importa o ardor das chaminés! Ele lembra do colorido da alma, não do sem-cor da rotina.

Esse pintor, diferentemente do que vemos por aí, pinta poemas. É um pintor de palavras. No simples, que é a alma, busca sua inspiração. No belo, que é a cor, acha sua ferramenta. No essencial, que é a arte, constrói a sua obra. Pinta letras e transcende o comum.

A opinião pública

Luciana diz:
O que é palá para você?
Filipe Metaallllll_all_all - Designer - KISS em outubro!!! ráaaaaa diz:
palá é o cebolinha chamando alguem de paraiba...

"o seu paláaaaa"

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
Kobayashi DM(......) diz:
depende
Luciana diz:
do quê?
Kobayashi DM(......) diz:
se é palá ou pacá

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
Breja (Go vege) diz:
palá ou pála?
Luciana diz:
palá
Breja (Go vege) diz:
nao sei....
Breja (Go vege) diz:
se fosse o contrário, eu diria vacilo
Luciana diz:
Mas, mas... O que você sente ao ler a palavra? O que te vem à cabeça?
Breja (Go vege) diz:
algo como "preste atençao em mim"

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
...e a tempestade de sabres, amarela e linda... diz:
palá? o.o
...e a tempestade de sabres, amarela e linda... diz:
eh o contrario de pacá?
(...)
...e a tempestade de sabres, amarela e linda... diz:
palá pode ser uma versao "popular e abreviada" de "empalar"
...e a tempestade de sabres, amarela e linda... diz:
no caso, uma versao falada por alguem sem muita instruçao...ou algo assim
...e a tempestade de sabres, amarela e linda... diz:
pode ser a contraçao de "para lá"

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
Avati diz:
Palá me parece um tipo de palha que se usa pra fazer tapetes na província de Assam
Avati diz:
ou uma variedade de um minério, tipo, uma jóia de Palá Branca

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
)u£iånø diz:
palá?
)u£iånø diz:
sei lá..
)u£iånø diz:
tipo "chega palá"
(...)
)u£iånø diz:
aqui no sul, Pala é tipo um Poncho...
)u£iånø diz:
saca?
)u£iånø diz:
mas sem acento
)u£iånø diz:
com a tonica no primeiro a
)u£iånø diz:
pronuncia-se Pála

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
Fernando. diz:
palá?
Fernando. diz:
acho que é o cebolinha pedindo pra alguém parar

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
Michael diz:
uma criança de 3 anos pedindo para o irmão mais velho parar de aborecer
Michael diz:
mãe manda ele palá
Michael diz:
palá com isso, ja falei.

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
vandyn diz:
"palá" Ôo
vandyn diz:
desconheço
vandyn diz:
se fosse 'pála'
Luciana diz:
Sim, sim, normal. Que nem todo mundo. Por isso, liberte sua imaginação e desvende esse neologismo
vandyn diz:
"para lá"
vandyn diz:
não?

---

Luciana diz:
O que é palá para você?
quero a simplicidade de uma casinha de um só comodo, mas não o sofrimento.como uma musica que só se repete, mas é bonita. diz:
uma roupa indigena

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Por que Palá?

Palá, só mais um termo. Vindo do mineirês, diga-se de passagem... O que significa? Não se sabe ao certo.
Palá onde?
Palavras.